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Sou um aprendiz da vida, um aluno teimoso e muitas vezes repetente como a maioria, mas, após tantas quedas e solavancos da vida, eu começo a despertar as boas potencialidades latentes em mim. É um processo longo esse, bem o sei, mas não deixarei que pensamentos, sentimentos e emoções doentias tomem o controle da minha vida. Chega de de sofrer por causa dessas escolhas equivocadas! Tudo agora vai acontecendo passo á passo. Nada de pressa nem ansiedade, as coisas não acontecem de uma hora para outra. A natureza não dá saltos. Agradeço ao criador de todas as coisas por essa mudança que começa a se processar em mim.

domingo, 6 de novembro de 2016

Casos extremos de superação

Casos extremos de superação

Na última semana, a história de Claudio Vieira de Oliveira, de 37 anos, impressionou muita gente. Mais que o desconhecido, foi a naturalidade do baiano que tem a cabeça virada para trás ao tratar de sua deficiência o que mais surpreendeu. Da mesma forma, milhares de brasileiros travam lutas diárias para serem bem-sucedidos pessoal e profissionalmente, superando deficiências físicas, visuais e auditivas. O EXTRA selecionou algumas histórias impressionantes de pessoas que não desistem nunca.
Superação
Para Claudio, a artrogripose congênita, doença que deixou seus braços e pernas deformados e sua cabeça virada para trás desde o nascimento, em 1976, é fonte de inspiração. Sua história de vida é o tema de palestras motivacionais que ele oferece pelo Brasil. Em outubro, ele irá para os Estados Unidos contá-la em três cidades. Apesar das dificuldades, Claudio não se refere a si mesmo como “deficiente”.

— Para ser sincero, eu nem percebo quem eu sou. Eu nunca percebi se eu sou uma pessoa portadora de necessidades especiais, deficiente, sei lá. Muita gente me pergunta qual o segredo para isso. Bom, para mim, o segredo é o próprio meio. Se o meio lhe olhar assim (como deficiente), é assim que você se vê. Eu tenho muita popularidade aqui na minha cidade, me comunico bem, nunca fico sozinho. Talvez o segredo seja esse, a compreensão de cada um — explica.

A história de Fernando Fernandes daria uma novela - ou seria reality show? Depois de participar do “Big Brother Brasil”, em 2002, o paulista sofreu um acidente automobilístico que o deixou paraplégico, em julho de 2009. O que para muitos representaria o fim da vida e da carreira virou um recomeço. Fernandes retomou sua vocação para os esportes e virou campeão mundial de canoagem paralímpica. Em janeiro deste ano, o ex-BBB publicou uma foto em que aparece de pé, apoiando-se em uma das mãos. "A esperança vê o invisível, sente o intocável e alcança o impossível. Tudo no seu momento", festejou Fernando, emocionando e recebendo inúmeras mensagens e parabéns dos seus seguidores. Os próximos capítulos da trama prometem...

O esporte também foi o caminho encontrado por Robson Santos. Ele foi vítima de uma bala perdida há 19 anos e também ficou paraplégico. No PAM de Del Castilho, para onde foi levado, acabou sendo confundido com um bandido por policiais. Ele precisou da ajuda de seu chefe na época para provar que não tinha antecedentes criminais e poder voltar para casa. O técnico em tomografia computadorizada descobriu na natação a motivação necessária para ir além das barreiras que lhe foram impostas.
— O esporte mudou a minha vida. A autoestima fica praticamente sem limite. As pessoas te olham com mais respeito, não mais com pena. Elas veem que você é capaz, independentemente da sua deficiência. Te respeitam como ser humano — explica ele: — Sem falar nas dores, que diminuíram, e os movimentos, que melhoraram.

ada derruba Paulo Eduardo Aagaard, o Pauê. Quando tinha tinha 18 anos quando ouviu de um paramédico: "Você perdeu as duas pernas e terá que viver com isso". Mais que conviver com a deficiência, ele virou o primeiro surfista biamputado do planeta (graças a uma técnica própria de se equilibrar de joelhos na prancha). O brasileiro também já foi campeão mundial e pentacampeão brasileiro de triatlon. Impressionante!
Artes
A perda de um dos cinco sentidos estimula o desenvolvimento de outro. Para Nathalia Silva, de 24 anos, que nasceu surda, isso se manifesta na paixão pelas cores: o que é colorido faz seus olhos vibrarem — sobretudo se o colorido for justamente nos olhos. É que a jovem de São Bernardo do Campo, em São Paulo, sempre se interessou por maquiagem, “desde criança”, e fez disso sua profissão.

Para aprender mais sobre o assunto, Nathalia buscava vídeos tutoriais de maquiagem na web. Numa rápida busca no Google é possível encontrar milhares de opções de vídeos em várias línguas ensinando diferentes técnicas para preparar a pele, passar blush, fazer olhos multicoloridos ou tudo isso junto. Nessa vasto universo, a jovem notou que faltava um tipo de vídeo, para ela, óbvio: em libras (língua brasileira de sinais).

— Eu gostava muito de maquiar as pessoas e sempre via os vídeos do Youtube sem legenda. Eu tinha que ficar tentando entender... Lembrei que dei aulas de maquiagem para surdas e ouvintes (que sabem libras), e foi muito legal! É fácil ensinar com libras — contou Nathalia, por e-mail, sobre a ideia de começar a fazer os vídeos. — As surdas ficaram muito felizes de entender como fazer os detalhes das maquiagens.

A história de Luciano Alves, de 26 anos, que ficou tetraplégico depois de um acidente na praia do Arpoador, em 2002, é comovente. Apesar de ter perdido os movimentos de braços e mãos, o jovem encontrou na arte uma forma de se expressar. Ele pinta quadros com a boca, já que perdeu o movimento do pescoço para baixo, e faz parte da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, que conta com mais de 800 artistas pelo mundo.
— Eu nunca encarei esse fato como um castigo. Muito pelo contrário, foi uma bênção. Deus me deu uma segunda chance para viver.

Além disso, Luciano cursa o último período da faculdade de Jornalismo, faz estágio na área, e é voluntário na Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas. Ele busca ser independente e consegue ler livros e escrever no computador com a ajuda da boca e do nariz.

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