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Sou um aprendiz da vida, um aluno teimoso e muitas vezes repetente como a maioria, mas, após tantas quedas e solavancos da vida, eu começo a despertar as boas potencialidades latentes em mim. É um processo longo esse, bem o sei, mas não deixarei que pensamentos, sentimentos e emoções doentias tomem o controle da minha vida. Chega de de sofrer por causa dessas escolhas equivocadas! Tudo agora vai acontecendo passo á passo. Nada de pressa nem ansiedade, as coisas não acontecem de uma hora para outra. A natureza não dá saltos. Agradeço ao criador de todas as coisas por essa mudança que começa a se processar em mim.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A expansão marítima europeia. turmas 1001 a 1005 CORA CORALINA.


A expansão marítima europeia.
     A partir do século XV, sob a liderança de portugueses e espanhóis, os europeus começam um processo de intensa globalização, a chamada Expansão Marítima. Este fato também ficou conhecido como as Grandes Navegações e tinha como principais objetivos: a obtenção de riquezas (atividades comerciais) tanto pela exploração da terra (minerais e vegetais) quanto pela submissão de outros seres humanos ao trabalho escravo (indígenas e africanos), também a  pretensão de expansão territorial, a difusão do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações e também pelo desejo de aventura e pela tentativa de superar os perigos do mar (real e imaginário).
Sendo assim, preconizaremos nossa análise no desejo de aventura e superação dos perigos do mar. Será que no momento das Grandes Navegações os europeus acreditavam realmente que o planeta Terra tinha o formato de um quadrado? E que nos mares existiam monstros tenebrosos?
Sempre que lemos textos sobre a Expansão Marítima Europeia é comum encontrarmos referências aos perigos dos mares, a inexperiência e inexatidão dos navegadores, esses textos nos dão a impressão de que os europeus não tinham nenhum aparato técnico e tecnológico para a época, e parece-nos que quando iriam lançar-se ao mar, estariam caminhando na escuridão, sem visão e sem destino. Quem nunca ouviu dizer ou leu sobre a chegada dos portugueses ao território do atual Brasil, que esses queriam ir às Índias e se perderam e acabaram chegando à América! Então, chegaram aqui por acaso?
Primeiramente devemos pensar como essas ideias (terra quadrada, mar tenebroso, monstros, zonas tórridas) foram surgindo no pensamento e mentalidade dos europeus no século XV. Desde a Idade Média a Igreja Católica era detentora de enormes poderes políticos e espirituais (religioso).            Portanto, a Igreja disseminava teorias sobre as coisas naturais, humanas e espirituais para exercer prontamente o seu poder. Geralmente, aqueles que contrariavam as teorias Teocêntricas da Igreja sofriam sérias perseguições, podendo até morrer na fogueira da inquisição. Além do mais, o catolicismo exercia a proibição e a censura de certos livros, principalmente dos filósofos da antiguidade clássica (Platão, Aristóteles, Sócrates).
Esta situação somente começou a mudar com o advento do renascimento urbano e comercial. Permitindo outras possibilidades de leituras do mundo, das coisas naturais, humanas e espirituais. Sendo assim, o infante português D. Henrique iniciou em Sagres (Sul de Portugal) um local de estudos que reuniu navegadores, cartógrafos, cosmógrafos e outras pessoas curiosas pelas viagens marítimas.
Este local de estudos ficou conhecido como Escola de Sagres, nesta escola desenvolveram novos estudos sobre técnicas de navegação, aperfeiçoaram a bússola, o astrolábio (ferramentas de orientação geográfica), produziram constantes mapas das rotas pelos oceanos e criaram novos tipos de embarcação, por exemplo, as caravelas, mais leves e movidas por velas latinas de formato triangular, que facilitavam as manobras em alto mar e propiciavam percorrer maiores distâncias.
As diferenças são nítidas entre o acaso de navegar e a precisão nas navegações, se analisarmos mapas feitos anteriormente à Escola de Sagres, percebemos nestes a presença de monstros nas ilustrações dos oceanos como obstáculos dos navegadores, outro aspecto importante nestes mapas era a presença de anjos desenhados no céu, representando a proteção aos navegadores, como se esses anjos estivessem protegendo as embarcações.
Além de superar os perigos reais (as tempestades, as danificações nas embarcações, as doenças, a fome e a sede), os navegadores, pela mentalidade medieval, ainda tinham que superar os medos imaginários (os monstros marinhos, a zona tórrida, a dimensão plana do planeta, quanto mais navegavam mais próximos estariam do abismo). Acreditamos que a presença dos medos imaginários existiu, mas as inovações técnicas e tecnológicas (Escola de Sagres) propiciaram outro “olhar” para as navegações, permitindo a Expansão Marítima Europeia.  
A difusão da ideia da chegada ao continente americano por parte dos portugueses não passa de um possível enaltecimento dos feitos lusitanos, que teriam enfrentado o mar tenebroso e heroicamente encontrou o “Novo Mundo”. Sobre a desconstrução do acaso (se perderam e chegaram a América), temos relatos que comprovam que outros navegadores chegaram antes de Pedro Álvares Cabral (abril de 1500), foram eles: o italiano Américo Vespúcio (1499), o espanhol Vicente Pinzón (1499), e Diego de Lepe (janeiro de 1500), mas não tomaram posse da terra.
Portanto, se outros navegantes passaram pelo litoral do atual Brasil antes da esquadra de Cabral, possivelmente eles saberiam o trajeto para chegar. Nos relatos dos tripulantes, não há referência a tempestades e turbulências no mar; pois mesmo se estivessem perdidos no mar a bússola e o astrolábio (tecnologia da época) orientariam os navegadores geograficamente, e com certeza saberiam a posição que se encontravam.
1-    Quais os principais objetivos da expansão marítima?
R. a obtenção de riquezas, a pretensão de expansão territorial, a difusão do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações, o desejo de aventura e a tentativa de superar os perigos do mar (real e imaginário).
2-  como se imaginava a terra no momento das grandes navegações?
R. imaginava-se naquela momento que a terra era quadrada ou achatada.
3-    Que outros tipos de perigos se poderiam encontrar segundo acreditava-se naquela época?
R. os monstros marinhos, a zona tórrida (quente), o abismo que encontrariam no fim do planeta etc.)
4- Qual foi a instituição que divulgou as muitas lendas da época para o povo e qual o seu poder na época?
R. Essa instituição é a Igreja Católica que era detentora de enormes poderes políticos e espirituais (religiosos) desde a Idade Média. Ela perseguiu e matou muitos que pregaram ideias contrarias ao que ela pregava. Tinha portanto poder de vida e de morte sobre as pessoas da época.
5-qual o argumento do texto que mostra que a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500 não foi obra do acaso?
R. o fato de outros navegantes como o italiano Américo Vespúcio (1499), o espanhol Vicente Pinzón (1499), e Diego de Lepe (janeiro de 1500), terem passado por aqui antes de Cabral.
6- No desenvolvimento da ciência náutica DESENVOLVERAM-SE muitos instrumentos (de navegação). Quais os instrumentos náuticos inventados na época  e como eles ajudaram os navegadores?
R. Os principais instrumentos foram a bússola e o astrolábio (tecnologia da de ponta da época) que orientariam os navegadores geograficamente, dando a certeza da posição em que se encontravam.
7- Dê um exemplo de embarcação inventada na época que ajudou bastante os navegadores?
R. As caravelas, mais leves e movidas por velas latinas de formato triangular, que facilitavam as manobras em alto mar e propiciavam percorrer maiores distâncias.
8- “Esta situação somente começou a mudar com o advento do renascimento urbano e comercial”  o que você renascimento urbano e comercial?
R. Significa o ressurgimento das cidades, pois  muitas quase desapareceram,  com uma grande quantidade de população saindo do campo para essas cidades e o consequente aumento do comercio que acompanhou essa migração.
9-o que poderia acontecer com que contrariasse as explicações da igreja católica?
R. Geralmente, aqueles que contrariavam as teorias Teocêntricas da Igreja sofriam sérias perseguições, podendo até morrer na fogueira da inquisição.
10- Quais os principais estudos que foram desenvolvidos na escola de sagres?

R. desenvolveram novos estudos sobre técnicas de navegação, aperfeiçoaram a bússola, o astrolábio (ferramentas de orientação geográfica), produziram constantes mapas das rotas pelos oceanos e criaram novos tipos de embarcação

Independência da América Portuguesa (turma 2004) Cora Coralina 3o bimestre

Independência da América Portuguesa

Apesar   das muitas revoltas coloniais, a independência do Brasil só haveria de acontecer em 1822. E não foi uma separação total, como aconteceu em outros países da América que, ao ficarem independentes, tornaram-se repúblicas governadas por pessoas nascidas no país libertado. O Brasil independente continuou sendo um reino, e seu primeiro imperador foi Dom Pedro I, que era filho do rei de Portugal.  

O processo da nossa independência começou mesmo em 1808, quando para cá veio a família real portuguesa. E acabou em 1822, quando Dom Pedro proclamou a Independência, a nossa separação de Portugal. Portugal deixou de mandar no Brasil. Mas saindo Portugal, outros países passaram a dominar o Brasil. Não governando diretamente o país, mas dominando nosso comércio, comprando barato o que vendíamos e vendendo caro o que comprávamos. O primeiro desses países foi a Inglaterra, depois vieram os Estados Unidos.
A vinda da família real. 

No início do século XIX Napoleão Bonaparte era o imperador da França e queria dominar toda a Europa.  Para vencer a poderosa Inglaterra, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, isto é, proibiu todos os países europeus de comercializar com os ingleses. Como Portugal era um antigo aliado da Inglaterra, não aceitou as ordens de Napoleão e a família real foi obrigada a fugir para o Brasil para não ser atacada  por Napoleão, imperador da França.  Quando as tropas francesas chegaram em Portugal, a família real portuguesa já tinha abandonado Lisboa.  O restante da população portuguesa que ficou em Lisboa acabou se tornando vítima da guerra entre os franceses e ingleses pelo domínio de Portugal. Dom João, acompanhado de aproximadamente 10 mil pessoas, chegou ao Brasil em 1808 e depois de uma passagem por Salvador, onde decretou a Abertura dos portos brasileiros às nações amigas, rompendo assim, o pacto colonial, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro.  Ao se instalar no Brasil, D. João transformou a cidade do Rio de Janeiro:
·         criou três ministérios: Guerra e Estrangeiros; Marinha; Fazenda e Interior;
·         instalou a Casa de Suplicação (hoje, Supremo Tribunal), a mais elevada corte de justiça;
·         fundou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, trouxe a Missão Francesa, fundou o Banco do Brasil;
·         criou a Imprensa Régia,a primeira gráfica do Brasil;
·         criou vários cursos (cirurgia, química, agricultura, desenho técnico) na Bahia e no Rio de Janeiro;
·         anexou em 1809 a Guiana Francesa e manteve seu controle na região até 1817;
·         invadiu o Uruguai, incorporado ao território brasileiro em 1821 como Província Cisplatina, situação em que ficou até 1828;
·         em 1815 o Brasil foi elevado à categoria de reino, em igualdade de condições de Portugal;
·         em 1818, com a morte de sua mãe, a rainha Dona Maria I, que era doente mental, o príncipe Dom João é coroado rei , com o título de Dom João VI.
A independência.   
Após a derrota em Portugal, as tropas francesas foram expulsas e um general inglês foi nomeado governador do reino. Descontentes com esta situação, em 1820 tem início uma revolução na cidade de Porto (revolução liberal do porto) e os portugueses fazem três exigências a Dom João VI, que estava no Brasil: que ele voltasse imediatamente para Portugal;que aceitasse uma nova Constituição e que ainda aceitasse a participação dos revolucionários no seu governo. Com medo de perder o trono, Dom João VI aceitou todas as exigências e voltou para Portugal em abril de 1821, deixando seu filho Dom Pedro como príncipe regente. Antes disso, porém, esvaziou os cofres do Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para Portugal, deixando os brasileiros em grande dificuldade.
Dom Pedro procurou dar um jeito na situação: diminuiu as despesas do governo, baixou os impostos e igualou os militares brasileiros aos portugueses. As Cortes de Lisboa não gostaram das medidas tomadas por Dom Pedro e queriam que o mesmo voltasse imediatamente para Portugal. Mas, Dom Pedro preferiu ficar no Brasil. Entre aqueles que lutavam pela independência, havia no Brasil dois grupos com orientações diferentes: aqueles que apoiavam D. Pedro e queriam uma independência pacífica, com a continuação de D. Pedro no poder; e aqueles que queriam o rompimento com Portugal e a proclamação da República. Dom Pedro pelo apoiava o primeiro  grupo e  fez de tudo para que a Independência fosse realizada como seu grupo queria e para que eles continuassem a ajudá-lo a governar o Brasil, continuando o povo sem participar nas decisões do Governo. Para conseguir isso, ele mesmo proclamou a Independência. Fez isso quando estava em viagem a São Paulo, ao receber alguns decretos das Cortes de Lisboa que anulavam algumas de suas decisões. Dom Pedro aproveitou a ocasião e declarou a separação entre o Brasil e Portugal. Era o dia 7 de setembro de 1822. No dia 1de dezembro de 1822.  Dom Pedro foi coroado primeiro imperador do Brasil.

1-     Qual a diferença na forma de governo entre o Brasil e os demais países independentes da America latina?
R. Os  outros países da América que, ao ficarem independentes, tornaram-se repúblicas. O Brasil independente continuou sendo um reino ou monarquia
2-     Que país passou a dominar o Brasil após a independência e como se deu essa dominação?
R. A Inglaterra dominou o Brasil independente, mas não governando diretamente o país, mas dominando nosso comércio, comprando barato o que vendíamos e vendendo caro o que comprávamos
3-     Qual o objetivo do bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte?
R. O bloqueio continental proibia todos os países europeus de comercializar com a Inglaterra com o objetivo de enfraquecer os ingleses e fortelaecer os franceses.
4-     Por que a família real portuguesa teve que fugir para o Brasil?
R. Portugal era um antigo aliado da Inglaterra, não aceitou as ordens de Napoleão e a família real foi obrigada a fugir para o Brasil para não ser atacada  por Napoleão, imperador da França.
5-     Como ficou a populcao portuguesa após a fuga da família real para o Brasil?
R. O restante da população portuguesa que ficou em Lisboa acabou se tornando vítima da guerra entre os franceses e ingleses pelo domínio de Portugal
6-     Qual foi o primeiro ato de D. João que representou o primeiro passo rumo à independência?
R. Foi a decretação da Abertura dos portos brasileiros às nações amigas, rompendo assim, o pacto colonial, ou o comércio exclusivo com Portugal.
7-     Qual a medida de D. João que favoreceu a criação de futuras universidades no Brasil?
R. Ele criou vários cursos (cirurgia, química, agricultura, desenho técnico) na Bahia e no Rio de Janeiro;
8-     Qual a medida de D. João que favoreceu a aplicação da justiça no Brasil?
R. Ele instalou a Casa de Suplicação (hoje, Supremo Tribunal), a mais elevada corte de justiça.
9-     Quais as exigências que os revolucionários do Porto faziam a D. João?
R. Que ele voltasse imediatamente para Portugal;  que aceitasse uma nova Constituição e que ainda aceitasse a participação dos revolucionários no seu governo.
10-  Qual foi a reação de D. João diante dessas exigências?
R. Dom João VI aceitou todas as exigências e voltou para Portugal em abril de 1821, deixando seu filho Dom Pedro como príncipe regente do Brasil.
11-  O que D.Pedro fez após o rombo deixado no Banco do Brasil deixado por D. João?
R. Dom Pedro procurou dar um jeito na situação: diminuiu as despesas do governo, baixou os impostos e igualou os militares brasileiros aos portugueses.
12-  Qual a reação das cortes de Portugal diante das medidas de D. Pedro e qual a resposta de D. Pedro a essas reações?
R. As Cortes de Lisboa não gostaram das medidas tomadas por Dom Pedro e queriam que o mesmo voltasse imediatamente para Portugal. Mas, Dom Pedro preferiu ficar no Brasil
13-  Quis  os principais grupos que se opunham no contexto da independência do Brasil?
R. aqueles que apoiavam D. Pedro e queriam uma independência pacífica, com a continuação de D. Pedro no poder; e aqueles que queriam o rompimento com Portugal e a proclamação da República
14-  Qual foi o grupo que prevaleceu e como foi a participação do povo no processo de independência do Brasil?

R. D. Pedro conduziu o processo de independência junto com o grupo conservador, o primeiro grupo e povo não teve nenhuma participação em todo esse processo.