Independência
da América Portuguesa
Apesar das muitas revoltas
coloniais, a independência do Brasil só haveria de acontecer em 1822. E não foi
uma separação total, como aconteceu em outros países da América que, ao ficarem
independentes, tornaram-se repúblicas governadas por pessoas nascidas no país
libertado. O Brasil independente continuou sendo um reino, e seu primeiro
imperador foi Dom Pedro I, que era filho do rei de Portugal.
O processo da nossa independência começou mesmo em 1808, quando para cá veio a família real portuguesa. E acabou em 1822, quando Dom Pedro proclamou a Independência, a nossa separação de Portugal. Portugal deixou de mandar no Brasil. Mas saindo Portugal, outros países passaram a dominar o Brasil. Não governando diretamente o país, mas dominando nosso comércio, comprando barato o que vendíamos e vendendo caro o que comprávamos. O primeiro desses países foi a Inglaterra, depois vieram os Estados Unidos.
A vinda da família real.
No início do século XIX Napoleão Bonaparte era o imperador da França e queria dominar toda a Europa. Para vencer a poderosa Inglaterra, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, isto é, proibiu todos os países europeus de comercializar com os ingleses. Como Portugal era um antigo aliado da Inglaterra, não aceitou as ordens de Napoleão e a família real foi obrigada a fugir para o Brasil para não ser atacada por Napoleão, imperador da França. Quando as tropas francesas chegaram em Portugal, a família real portuguesa já tinha abandonado Lisboa. O restante da população portuguesa que ficou em Lisboa acabou se tornando vítima da guerra entre os franceses e ingleses pelo domínio de Portugal. Dom João, acompanhado de aproximadamente 10 mil pessoas, chegou ao Brasil em 1808 e depois de uma passagem por Salvador, onde decretou a Abertura dos portos brasileiros às nações amigas, rompendo assim, o pacto colonial, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Ao se instalar no Brasil, D. João transformou a cidade do Rio de Janeiro:
· criou
três ministérios: Guerra e Estrangeiros; Marinha; Fazenda e Interior;
· instalou
a Casa de Suplicação (hoje, Supremo Tribunal), a mais elevada corte de justiça;
· fundou
o Museu Nacional, a Biblioteca Real, trouxe a Missão Francesa, fundou o Banco
do Brasil;
· criou
a Imprensa Régia,a primeira gráfica do Brasil;
· criou
vários cursos (cirurgia, química, agricultura, desenho técnico) na Bahia e no
Rio de Janeiro;
· anexou
em 1809 a Guiana Francesa e manteve seu controle na região até 1817;
· invadiu
o Uruguai, incorporado ao território brasileiro em 1821 como Província
Cisplatina, situação em que ficou até 1828;
· em
1815 o Brasil foi elevado à categoria de reino, em igualdade de condições de
Portugal;
· em
1818, com a morte de sua mãe, a rainha Dona Maria I, que era doente mental, o
príncipe Dom João é coroado rei , com o título de Dom João VI.
A independência.
Após a derrota em Portugal, as tropas
francesas foram expulsas e um general inglês foi nomeado governador do reino.
Descontentes com esta situação, em 1820 tem início uma revolução na cidade de
Porto (revolução liberal do porto) e os portugueses fazem três exigências a Dom
João VI, que estava no Brasil: que ele voltasse imediatamente para Portugal;que
aceitasse uma nova Constituição e que ainda aceitasse a participação dos
revolucionários no seu governo. Com medo de perder o trono, Dom João VI aceitou
todas as exigências e voltou para Portugal em abril de 1821, deixando seu filho
Dom Pedro como príncipe regente. Antes disso, porém, esvaziou os cofres do
Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para Portugal, deixando os
brasileiros em grande dificuldade.
Dom Pedro procurou dar um jeito na
situação: diminuiu as despesas do governo, baixou os impostos e igualou os
militares brasileiros aos portugueses. As Cortes de Lisboa não gostaram das
medidas tomadas por Dom Pedro e queriam que o mesmo voltasse imediatamente para
Portugal. Mas, Dom Pedro preferiu ficar no Brasil. Entre aqueles que lutavam
pela independência, havia no Brasil dois grupos com orientações diferentes:
aqueles que apoiavam D. Pedro e queriam uma independência pacífica, com a
continuação de D. Pedro no poder; e aqueles que queriam o rompimento com
Portugal e a proclamação da República. Dom Pedro pelo apoiava o primeiro grupo e fez de tudo para que a Independência fosse
realizada como seu grupo queria e para que eles continuassem a ajudá-lo a
governar o Brasil, continuando o povo sem participar nas decisões do Governo.
Para conseguir isso, ele mesmo proclamou a Independência. Fez isso quando
estava em viagem a São Paulo, ao receber alguns decretos das Cortes de Lisboa
que anulavam algumas de suas decisões. Dom Pedro aproveitou a ocasião e
declarou a separação entre o Brasil e Portugal. Era o dia 7 de setembro de
1822. No dia 1o de dezembro de 1822. Dom Pedro foi coroado
primeiro imperador do Brasil.
1- Qual
a diferença na forma de governo entre o Brasil e os demais países independentes
da America latina?
R.
Os outros países da América que, ao
ficarem independentes, tornaram-se repúblicas. O Brasil independente continuou
sendo um reino ou monarquia
2- Que país
passou a dominar o Brasil após a independência e como se deu essa dominação?
R.
A Inglaterra dominou o Brasil independente, mas não governando diretamente o
país, mas dominando nosso comércio, comprando barato o que vendíamos e vendendo
caro o que comprávamos
3- Qual
o objetivo do bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte?
R. O bloqueio continental proibia
todos os países europeus de comercializar com a Inglaterra com o objetivo de
enfraquecer os ingleses e fortelaecer os franceses.
4- Por
que a família real portuguesa teve que fugir para o Brasil?
R.
Portugal era um antigo aliado da Inglaterra, não aceitou as ordens de Napoleão
e a família real foi obrigada a fugir para o Brasil para não ser atacada
por Napoleão, imperador da França.
5- Como
ficou a populcao portuguesa após a fuga da família real para o Brasil?
R.
O restante da população portuguesa que ficou em Lisboa acabou se tornando
vítima da guerra entre os franceses e ingleses pelo domínio de Portugal
6- Qual
foi o primeiro ato de D. João que representou o primeiro passo rumo à independência?
R.
Foi a decretação da Abertura dos portos brasileiros às nações amigas,
rompendo assim, o pacto colonial, ou o comércio exclusivo com Portugal.
7- Qual
a medida de D. João que favoreceu a criação de futuras universidades no Brasil?
R.
Ele criou vários cursos (cirurgia, química, agricultura, desenho técnico) na
Bahia e no Rio de Janeiro;
8- Qual
a medida de D. João que favoreceu a aplicação da justiça no Brasil?
R.
Ele instalou a Casa de Suplicação (hoje, Supremo Tribunal), a mais elevada
corte de justiça.
9- Quais
as exigências que os revolucionários do Porto faziam a D. João?
R.
Que ele voltasse imediatamente para Portugal;
que aceitasse uma nova Constituição e que ainda aceitasse a participação
dos revolucionários no seu governo.
10- Qual
foi a reação de D. João diante dessas exigências?
R.
Dom João VI aceitou todas as exigências e voltou para Portugal em abril de
1821, deixando seu filho Dom Pedro como príncipe regente do Brasil.
11- O
que D.Pedro fez após o rombo deixado no Banco do Brasil deixado por D. João?
R.
Dom Pedro procurou dar um jeito na situação: diminuiu as despesas do governo,
baixou os impostos e igualou os militares brasileiros aos portugueses.
12- Qual
a reação das cortes de Portugal diante das medidas de D. Pedro e qual a resposta
de D. Pedro a essas reações?
R.
As Cortes de Lisboa não gostaram das medidas tomadas por Dom Pedro e queriam
que o mesmo voltasse imediatamente para Portugal. Mas, Dom Pedro preferiu ficar
no Brasil
13- Quis
os principais grupos que se opunham no
contexto da independência do Brasil?
R.
aqueles que apoiavam D. Pedro e queriam uma independência pacífica, com a
continuação de D. Pedro no poder; e aqueles que queriam o rompimento com
Portugal e a proclamação da República
14- Qual
foi o grupo que prevaleceu e como foi a participação do povo no processo de independência
do Brasil?
R. D. Pedro conduziu o
processo de independência junto com o grupo conservador, o primeiro grupo e povo não teve nenhuma
participação em todo esse processo.
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