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Sou um aprendiz da vida, um aluno teimoso e muitas vezes repetente como a maioria, mas, após tantas quedas e solavancos da vida, eu começo a despertar as boas potencialidades latentes em mim. É um processo longo esse, bem o sei, mas não deixarei que pensamentos, sentimentos e emoções doentias tomem o controle da minha vida. Chega de de sofrer por causa dessas escolhas equivocadas! Tudo agora vai acontecendo passo á passo. Nada de pressa nem ansiedade, as coisas não acontecem de uma hora para outra. A natureza não dá saltos. Agradeço ao criador de todas as coisas por essa mudança que começa a se processar em mim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Matéria das turma 1001 a 1005 Cora Coralina


  A Expansão Marítima Européia

Em 1453 Constantinopla caía nas mãos dos turcos otomanos. Último grande
entreposto comercial cristão no Oriente, a queda desta cidade favoreceu a busca de
caminhos alternativos para a busca das tão lucrativas especiarias do Oriente. Essa busca
levou os europeus a mergulhar numa das maiores aventuras da história humana. As
grandes navegações colocaram em contato, pela primeira vez, todos os continentes
habitados do Globo, iniciando o que podemos chamar de primeira globalização.

Causas da Expansão Marítima

Necessidades metalistas: o mercado europeu necessitava de maiores recursos em metais
moedáveis para poder desenvolver as trocas comerciais.

Buscar rota alternativa para a India: era urgente abastecer a Europa das tão apreciadas e
lucrativas especiarias da India (cravo, canela, nóz moscada, pimenta do reino, etc).

Necessidade de novos mercados: os europeus necessitavam trocar seus produtos
manufaturados como outras regiões.

Novas técnicas: bússola, astrolábio, caravela, cartas marítimas, avanço da geografia,
esfericidade terrestre, pólvora e armas de fogo.

Centralização monárquica: apenas Estados fortes poderiam levantar os grandes recursos
necessários à empresa marítima.

Desenvolvimento da Burguesia: asse novo grupo social vislumbrava enormes lucros no
comércio marítimo.

Espírito de aventura: A exploração colonial abria possibilidades de ascensão
sócio econômica fora da Europa.

As Navegações de Portugal

A centralização do poder em Portugal se confunde com as guerras de reconquista de seu
território contra os muçulmanos.

Em 1139, a Dinastia de Borgonha foi fundada por Afonso Henriques. Os reis dessa dinastia
impuseram severas derrotas aos mouros e finalmente os expulsaram do Algarve em 1249.

Em 1383, ocorreu a Revolução de Avis, pela qual João I (mestre da ordem de Avis) fundou a
Dinastia de Avis. Esse rei se aliou à burguesia comercial lusitana e promoveu o desenvolvimento
marítimo português, preparando o caminho para a aventura portuguesa pelos novos mundos no século
seguinte.

Os Portugueses foram os primeiros a se lançarem ao mar, e seu pioneirismo se deve a
diversos fatores.

Situação geográfica privilegiada: Portugal situa-se na parte mais ocidental da Europa e
detém um extenso litoral que serve de entreposto para as rotas de comércio que ligam Europa e
África e o Mediterrâneo e Atlântico.

Conhecimentos técnicos: No século VIII os árabes invadiram o território português e
trouxeram consigo muitas novidades técnicas do Oriente: astrolábio, bússola, pólvora.

Experiência de navegação: premidos pela necessidade, pois as terras não eram muitas e
nem férteis, já na Baixa Idade Média os portugueses faziam pesca em alto mar.

Burguesia mercantil forte: O renascimento comercial do fim da Idade Média favoreceu o
desenvolvimento de um rico comércio entre o Mediterrâneo e o Mar do Norte, no qual Lisboa tinha um papel de importante entreposto.

Centralização Monárquica: Portugal foi o primeiro Estado a centralizar o poder com a
Revolução de Avis no século XIV, quando ascendeu ao trono D. João de Avis favorável à burguesia e
a seus interesses comerciais.

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